Qual a relação entre intestino e emoções? Como controlar o efeito?

Intestino e emoções

Quem nunca percebeu o intestino mais solto em um momento de muito nervosismo? Isso acontece porque existe uma relação entre o intestino e as emoções.¹

Da mesma forma que seu emocional pode mexer com o funcionamento do intestino, distúrbios intestinais podem mudar o seu humor.¹ Acredita?

Basta lembrar da expressão “enfezado”. Muitas pessoas usam o termo para se referir a uma pessoa irritada temporariamente.

Apesar deste ser o sentido, a motivação é mais profunda: a pessoa enfezada é a que não consegue eliminar as fezes, que está há muitos dias sem ir ao banheiro e, por isso, está aborrecida.

Esse é só um exemplo de como o intestino e as emoções têm muito mais em comum do que pensamos¹, e é sobre isto que falaremos a seguir.

Afinal, como o emocional afeta o intestino?

Você já ouviu falar que o intestino é um segundo cérebro? Essa frase é muito usada para ilustrar a importância e autonomia do intestino, além de se referir à ligação que existe entre esses órgãos.²

Essa conexão entre o cérebro e o intestino nos ajuda a entender por que as emoções podem afetar o sistema digestivo.1,2

Em resumo, nosso organismo tem algo chamado eixo intestino-cérebro, uma ligação entre o sistema nervoso central e o sistema nervoso entérico, que pode ser entendido como o “sistema nervoso central do intestino”.¹

O intestino é um órgão que funciona de forma independente, sem precisar de comandos do cérebro para exercer suas funções.²

Apesar disso, ambos os órgãos estão o tempo todo trabalhando em conjunto e trocando informações, o que explica a relação entre o intestino e as emoções — e o que acontece em cada área afeta a outra.1,2

Por isso, o intestino influencia vários aspectos da nossa vida, como as emoções, comportamentos, sono, imunidade, entre outros, e vice-versa.²

E é por esta razão que você pode ter diarreia quando está muito ansioso. Sabe aquele nervosismo que dá quando está com muita fome? Pois bem, esse é outro explempo que explica o poder dessa relação.¹

Ansiedade mexe com o intestino?

SIM! A ansiedade e outros distúrbios mentais podem influenciar o funcionamento intestinal

Provavelmente você se lembra de ter passado por mudanças no intestino a depender do seu estado emocional, não é?

Por exemplo: sentir dor de barriga antes de uma viagem muito esperada, ficar constipada antes de um momento muito importante. Isso acontece porque, normalmente, a ansiedade prende o intestino, e por aí vai…

Existe uma explicação do por que isso acontece: a serotonina e a dopamina, neurotransmissores fundamentais para a manutenção da saúde mental, são produzidas em maior parte no intestino.3,4

Pois é, cerca de 90% a 95% da serotonina é produzida no intestino³, enquanto cerca de 50% da dopamina também é sintetizada lá.4

A serotonina é conhecida como o “hormônio da felicidade”. Afinal, regula o humor, sono, apetite e outros aspectos importantes para a saúde mental.³ Já a dopamina também impacta no humor, ajudando a regular o estresse, aumentando a motivação e o prazer.4

No entanto, quando há um desequilíbrio no funcionamento intestinal, a síntese destes neurotransmissores fica prejudicada, e o emocional acaba sofrendo com os efeitos — assim como o oposto.3,4

Isso explica, por exemplo, por que a depressão, o estresse e a ansiedade podem prender ou soltar o intestino, a depender da pessoa.3,4

Diarreia pode ser emocional?

Agora que você entende a relação entre o intestino e as emoções, já sabe que sim, a diarreia pode ser emocional, não é?¹

Pode ser difícil para algumas pessoas identificarem se um quadro de “piriri” se trata de um distúrbio gastrointestinal, uma intolerância alimentar ou um efeito da ansiedade e outras emoções.

É chamada de diarreia a condição em que uma pessoa faz cocô mais de três vezes ao dia, com fezes em consistência líquida ou aquosa.5

São diversas as causas da diarreia, como: um alimento que não caiu bem, uma intolerância alimentar que você ainda não sabe que possui, doenças intestinais e infecciosas, efeitos colaterais de medicamentos, e questões emocionais.5,6

Nesse último caso, para controlar os quadros de diarreia, é preciso cuidar primeiro da saúde mental para que você aprenda a lidar melhor com as emoções, sem deixar que elas afetem o seu físico.1,6

A diarreia de fator emocional normalmente é aquela que acontece em um momento de muito estresse ou ansiedade. Em geral, após tranquilizar as emoções, o piriri para.6

Esses cenários emocionais também não costumam vir acompanhados de outros sintomas como febre, cólicas muito intensas, vômito, sangue nas fezes, etc.6

Por isso, ao perceber que a diarreia aparece sempre que você passa por um período exaustivo emocionalmente, o ideal é procurar por acompanhamento psicoterapêutico.

Conheça a família Tamarine!

Como vimos, o intestino e as emoções estão muito mais conectados do que imaginamos, não é? Por isso, tão importante quanto cuidar da saúde mental, é se preocupar com sua saúde intestinal.¹

Para isso, conheça a linha de produtos Tamarine, que contém suplementos alimentares que auxiliam no funcionamento do intestino: 

  • Tamarine Fibras Kids
  • Tamarine Fibras Pó Solúvel
  • Tamarine Fibras em Goma 

São muitas opções para você encontrar aquele que irá se adequar melhor a sua rotina e necessidades. Quer saber mais? Então, confira mais informações em nosso site.

Tamarine Fibras Kids. Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Dezembro/2022.

Tamarine Fibras (Pó). Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Dezembro/2022.

Tamarine Fibras (Gomas). Alimento isento de registro conforme RDC 27/2010. Dezembro/2022.

Referências
  1. Furness JB, Callaghan BP, Rivera LR, Cho H-J. The enteric nervous system and gastrointestinal innervation: integrated local and central control. Advances in experimental medicine and biology [Internet]. 2014;817:39–71. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24997029/ Acesso em outubro/2022.


  2. Spencer NJ, Hu H. Enteric nervous system: sensory transduction, neural circuits and gastrointestinal motility. Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology. 2020 Mar 9;17(6):338–51. Disponível em https://doi.org/10.1038/s41575-020-0271-2 Acesso outubro/2022.


  3. Camilleri M. Serotonin in the gastrointestinal tract. Current opinion in endocrinology, diabetes, and obesity [Internet]. 2009;16(1):53–9. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2694720/. Acesso em outubro/2022.


  4. Xue R, Zhang H, Pan J, Du Z, Zhou W, Zhang Z, et al. Peripheral Dopamine Controlled by Gut Microbes Inhibits Invariant Natural Killer T Cell-Mediated Hepatitis. Frontiers in Immunology. 2018 Oct 17;9. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6199378/. Acesso em outubro/2022.


  5. Batista M, Secretário M, Schier Da A, Conselho C, Ana C, Izoton De Sadovsky D, et al. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento Departamento Científico de Gastroenterologia Presidente [Internet]. 2017 Mar. Disponível em https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-Diarreia-Aguda.pdf. Acesso em outubro/2022.


  6. Kim JY, Lim MH. Psychological factors to predict chronic diarrhea and constipation in Korean high school students. Medicine [Internet]. 2021 Jul 9;100(27). Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8270581/. Acesso em outubro/2022.