Qual a diferença entre diarreia e fezes moles? Causas e como tratar

Qual a diferença entre diarreia e fezes moles

Qual a diferença entre diarreia e fezes moles? Ou melhor, existe diferença?

Pois é! Basta ir ao banheiro e perceber o cocô amolecido para logo pensar em diarreia. Mas, será que é somente essa condição que causa as fezes moles?

Se você está percebendo alterações na consistência do seu cocô, e está na dúvida do por que isso está acontecendo, chegou a hora de entender mais sobre esse assunto.

Veja qual é (e se existe) diferença entre diarreia e fazer cocô mole, quais as principais causas desses sintomas e como tratar. Vamos lá!

Qual a diferença entre diarreia e fezes moles?

Pode parecer que não existe diferença entre diarreia e fezes moles, mas nem sempre fazer cocô amolecido indica uma doença diarreica.

A diarreia é uma condição de saúde que faz a pessoa evacuar fezes amolecidas ou líquidas três ou mais vezes em um mesmo dia

A consistência do cocô é um fator importante para diagnosticar a diarreia, no entanto, só é possível afirmar a condição quando as idas ao banheiro se tornam repetitivas.¹

O mesmo vale para quem fez cocô mais de três vezes ao dia, mas com a consistência normal. Nesse caso, também não há indício de diarreia.¹

as fezes moles podem acontecer com qualquer pessoa e nem por isso será indício de diarreia. Por isso, é importante ficar atento à frequência com que se vai ao banheiro.¹

Se você fez cocô mole uma ou duas vezes, ainda não é preciso se preocupar.¹

Até porque fatores simples, como beber mais de água do que o seu corpo precisa, podem ser suficientes para deixar as fezes pastosas

Outros fatores que podem causar as fezes moles são:1,3,4,5

  • Ingestão excessiva de gordura;
  • Alimentação não saudável;
  • Intoxicação alimentar;
  • Quadro viral;
  • Medicamentos;
  • Nervosismo, ansiedade, e outros fatores emocionais.

Quais são os sintomas da diarreia?

Para deixar essa diferença ainda mais clara, você precisa entender como é a diarreia.

Basicamente, pode-se dizer que uma pessoa está com diarreia se ela fizer cocô mole mais de 3 vezes ao dia.¹

Além dessas evacuações aquosas e frequentes, outros sintomas que indicam a doença são:¹

  • Dor abdominal;
  • Gases excessivos;
  • Cólica intestinal;
  • Náusea e vômitos;
  • Sangue ou pus no cocô.

O que pode ser fezes moles constante?

Como vimos, fezes moles nem sempre significam uma diarreia. Diversos fatores podem causar essa alteração no cocô, desde hábitos alimentares até questões emociais.4,5

Também é importante lembrar que existem outras condições de saúde que podem causar o cocô mole, como a intolerância à lactose.6

Comer algo que não caiu bem também pode te fazer ir mais ao banheiro, e até um desequilíbrio da flora intestinal pode deixar as fezes amolecidas.7

Momentos de maior estresse ou de muita ansiedade podem alterar o trânsito intestinal, fazendo com que o bolo fecal passe menos tempo no intestino e, consequentemente, saia mais aquoso.5

Por isso, é fundamental que você conheça o aspecto natural das suas fezes, e repare se houve alguma mudança sempre que for ao banheiro.

Como tratar fezes mole?

Agora que você sabe qual a diferença entre diarreia e fezes moles, está na hora de entender como tratar esse problema.

O tratamento para essa alteração intestinal depende do motivo causador. Por exemplo, se a pessoa está com diarreia, existem alguns planos de ação indicados para melhorar a condição.8

Em todo caso, manter uma boa hidratação e adotar uma alimentação leve são cuidados muito indicados.8

Em relação à diarreia, o tratamento depende também dos sintomas. Um quadro de disenteria (diarreia associada à sangramento nas fezes) deve ser tratado no hospital, com acompanhamento médico.8

O mesmo serve para a diarreia acompanhada de vômito, o que pode levar a um quadro de desidratação.8

Atualmente, existem três planos de tratamento para diarreia que variam de acordo com a gravidade do quadro:8

  • Plano A: tratamento em domicílio com aumento de hidratação, incluindo soro oral, e dieta com alimentos que ajudam a controlar a evacuação;
  • Plano B: tratamento hospitalar com administração de soro. Se houver melhora do quadro, a pessoa pode continuar o tratamento em casa, com o Plano A;
  • Plano C: internação hospitalar para controle dos níveis de hidratação e nutrição, que pode ser feito via oral ou venosa.

Para casos mais leves, sem outros sintomas associados, o Plano A pode ser seguido em casa.8

Suplementos alimentares que ajudam a restaurar a flora intestinal podem ajudar a minimizar os sintomas e regular o funcionamento do intestino.8

Se mesmo com todos os cuidados não houver melhora do quadro, o mais indicado é buscar por orientação profissional, uma vez que pode ser necessário iniciar um tratamento medicamentoso.

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Referências
  1. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Gastroenterologia. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento, 2017. Disponível em https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-Diarreia-Aguda.pdf. Acesso em novembro/2022.


  2. Peechakara BV, Mohit Gupta. Water Toxicity [Internet]. Nih.gov. StatPearls Publishing; 2019. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK537231/. Acesso em novembro/2022.


  3. Azer SA, Senthilkumar Sankararaman. Steatorrhea [Internet]. Nih.gov. StatPearls Publishing; 2020.Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK541055/. Acesso em novembro/2022.


  4. Bintsis T. Foodborne pathogens. AIMS Microbiology. 2017;3(3):529–63. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6604998/. Acesso em novembro/2022.


  5. Chan Y, et al. The temporal relationship of daily life stress, emotions, and bowel symptoms in irritable bowel syndrome—Diarrhea subtype: A smartphoneu2010based experience sampling study. Neurogastroenterology & Motility. 2018 Nov 18;31(3):e13514.Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30450780/. Acesso em novembro/2022.


  6. Ruiz, R. Intolerância à lactose [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Manuais MSD; 2021. Disponóvel em https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-digestivos/má-absorção/intolerância-à-lactose. Acesso em novembro/2022.


  7. Belizário JE, Faintuch J. Microbiome and Gut Dysbiosis. Experientia Supplementum. 2018;459–76. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30535609/ Acesso em novembro/2022.


  8. Ministério da Saúde. Manejo do Paciente com Diarreia. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/manejo_paciente_diarreia_cartaz.pdf. Acesso em novembro/2022.


  9. Rotulagem do produto Tamarine Probium.