O que causa dor para evacuar? Principais motivos e dicas para aliviar o sintoma

Dor para evacuar

Uma das coisas mais desagradáveis quando falamos em cocô é sentir dor para evacuar.

Afinal, essa é uma necessidade do organismo, e o ideal é que seja feito com frequência. Mas, imagine sentir incômodo toda vez que se vai ao banheiro? Ninguém merece!

Para melhorar esse sintoma, primeiramente, é necessário entender o que causa a dor na hora de fazer cocô e como aliviá-la.

Para ajudar, trouxemos hoje dicas do que você pode fazer e consumir para aliviar o incômodo. Confira!

O que pode ser dor para evacuar?

Um dos principais motivos é a constipação intestinal, um distúrbio que causa dificuldade para evacuar e dor abdominal.¹

Essa condição é resultado de maus hábitos comportamentais e alimentares na maioria dos casos (cerca de 85%). Nos outros, está relacionado com outras doenças, sendo chamada de constipação secundária.¹

Na constipação, como a pessoa vai menos ao banheiro, as fezes ficam mais tempo no intestino, onde a água é reabsorvida pelo intestino grosso, tornando-as mais secas e duras

Por isso, na hora de ir ao banheiro, a pessoa pode sentir dor para evacuar. Além de precisar fazer um grande esforço para expelir as fezes.1,2

Além disso, outras condições que podem causar a evacuação dolorosa são:

  • Hemorroidas;
  • Fissuras anais;
  • Endometriose;
  • Abscesso anal.

O que fazer para evacuar sem dor?

Agora que você sabe o que costuma causar esse problema, vamos entender como aliviar a dor para evacuar.

1. Melhorar a alimentação

No caso da dor causada por constipação intestinal, melhor a alimentação é um passo indispensável.¹

Um dos principais motivos da prisão de ventre é uma má alimentação, uma dieta pobre em fibras, cheia de gordura, açúcar e alimentos processados.¹

Esse tipo de hábito alimentar prejudica o trânsito intestinal, tornando-o mais lento, o que faz com que o bolo fecal passe mais tempo ali, ressecando e endurecendo.1,2

O resultado é a dor ao evacuar, já que as fezes estão secas e duras, sendo preciso fazer muita força para eliminá-las.²

2. Aumentar a ingestão de água

A água é fundamental para a melhora do fluxo intestinal, além de contribuir para um cocô de consistência mais amolecida (não líquida, como na diarreia), mas suave o suficiente para ser expelido sem dor.¹

3. Respeitar o funcionamento do intestino

Quanto mais tempo o cocô passa no intestino, mais duro ele fica, e fezes endurecidas irão doer para sair.¹

Por isso, respeitar o funcionamento natural do intestino é fundamental. Isso quer dizer que ao sentir vontade de fazer cocô, você deve atender a esse pedido

Caso contrário, você irá segurar as fezes, mantendo-as mais tempo no intestino, e elas ficarão ressecadas.¹

Além disso, é preciso tomar cuidado: quando prender as fezes se torna um hábito, esse pode ser um caminho para a constipação intestinal.¹

Afinal, o corpo entende que não adianta mandar sinais de que quer evacuar, pois, você nunca atende. Dessa forma, seu trânsito intestinal passa a ser cada vez mais lento, e o cocô cada dia mais duro.

4. Tratar as condições que causam dor

Por fim, como vimos, outras condições também causam dor para evacuar além da constipação.

Nesses casos, o incômodo só irá passar quando a causa primária for tratada.

No caso da endometriose, por exemplo, um tratamento medicamentoso é necessário, e até intervenção cirúrgica em alguns casos.³

A hemorroida é a mesma coisa: o médico pode passar remédios e pomadas para serem usadas, e até indicar uma cirurgia para retirá-la.4

No caso da fissura anal, é preciso tratar as feridas próximas ao ânus para que elas não sejam um inconveniente na hora de fazer cocô.5

O que ajuda a amolecer as fezes?

Se alimentar de forma mais saudável e beber mais água são atitudes indispensáveis para melhorar a consistência das fezes.¹

No entanto, existe uma dica ainda mais interessante para isso, um hábito extra que pode acabar de vez com sua dor para evacuar: consumir mais fibra.6

A fibra é um carboidrato de origem vegetal que o corpo não consegue digerir nem absorver.6

Além disso, sua quantidade calórica e nutritiva é baixa6, por isso muitas pessoas se perguntam se vale a pena incluí-la na alimentação.

Não só vale a pena como é fundamental. Afinal, elas são importantes para a saúde intestinal e geral do organismo.6

Falando especificamente do intestino, a fibra contribui na “varredura” intestinal, absorvendo tudo aquilo que não é mais útil para o organismo e levando para o bolo fecal.6

Além disso, ela ajuda a formar o cocô, deixando mais consistente, volumoso e macio, o que é fundamental para diminuir a dor ao defecar.6

Por isso, quando o assunto é dor para evacuar, consumir fibra diariamente, pelo menos 25 gramas por dia, pode ser a dica mais eficiente para amenizar o incômodo.6

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Tamarine. Senna alexandrina Mill., Cassia fistula L. Indicações: tratamento sintomático de intestino preso, das constipações primárias e secundárias e na preparação para exames radiológicos e endoscópicos. MS 1.7817.0023. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2022.

Referências
  1. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Constipação. Disponível em https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em agosto/2022.


  2. Andrews CN, Storr M. The pathophysiology of chronic constipation. Can J Gastroenterol. 2011;25 Suppl B(Suppl B):16B-21B. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3206564/. Acesso em agosto/2022.


  3. Bong JW, Yu CS, Lee JL, et al. Intestinal endometriosis: Diagnostic ambiguities and surgical outcomes. World J Clin Cases. 2019;7(4):441-451. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6397811/. Acesso em agosto/2022.


  4. Lohsiriwat V. Hemorrhoids: from basic pathophysiology to clinical management. World J Gastroenterol. 2012;18(17):2009-2017. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3342598. Acesso em agosto/2022.


  5. Schlichtemeier S, Engel A. Anal fissure. Aust Prescr. 2016;39(1):14-17. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4816871/. Acesso em agosto/2022.


  6. Lattimer JM, Haub MD. Effects of dietary fiber and its components on metabolic health. Nutrients. 2010;2(12):1266-1289.Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3257631/. Acesso em agosto/2022.