O que causa dor para evacuar? Motivos e dicas para aliviar

Dor para evacuar

Uma das coisas mais desagradáveis quando falamos em cocô é sentir dor para evacuar.

Afinal, essa é uma necessidade do organismo, e o ideal é que seja feita com frequência. Mas imagine sentir incômodo toda vez que se vai ao banheiro? Ninguém merece!

Para melhorar a dificuldade para evacuar e a dor abdominal causada, primeiramente, é necessário entender o que causa o desconforto na hora de fazer cocô e como aliviá-lo.

Continue no artigo e entenda os possíveis motivos das dores ao defecar, sintomas associados, dicas para aliviar a dor durante e após evacuar e o que fazer para amolecer as fezes.

Resumo:

  • A dor para evacuar pode ser sinal de constipação intestinal, hemorroida, endometriose, diarreia crônica, doenças inflamatórias intestinais ou alergias alimentares e intolerâncias1-2-7-8.
  • O desconforto pode vir junto com ardência, sangramento, distensão abdominal e inchaço, dores na barriga e dor de cabeça ao fazer força para defecar9.
  • Para aliviar a dor e a ardência durante e após a evacuação, é fundamental ter uma alimentação rica em fibras, beber água e buscar tratamento se os sintomas persistirem ou pioraram6.

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Boa leitura!

O que pode ser dor para evacuar?

Um dos principais motivos da dor para evacuar é a constipação intestinal, o famoso intestino preso, um distúrbio que causa dificuldade para fazer cocô e dor abdominal¹.

Geralmente (cerca de 85%), essa condição é resultado de maus hábitos comportamentais e alimentares. Nos demais, tem relação com outras doenças, o que altera a nomenclatura para constipação secundária¹.

No quadro de constipação, como a pessoa vai menos ao banheiro, as fezes ficam mais tempo no intestino, onde a água é reabsorvida pelo intestino grosso, tornando-as mais secas e duras².

Por isso, na hora de ir ao banheiro, a pessoa pode sentir dor para evacuar, além de precisar fazer um grande esforço para expelir as fezes1-2. Outras condições que podem causar evacuações dolorosas são:

  • hemorroidas1-2;
  • fissuras anais1-2;
  • endometriose1-2;
  • diarreia crônica1-2;
  • abscesso anal1-2.

A dor para evacuar pode surgir em pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e colite ulcerativa. Outros sintomas comuns são: dor abdominal, diarreia e passagem abundante de sangue pelo reto (hematoquezia)7.

Esses quadros exigem acompanhamento e tratamento médico próximo, pois debilitam bastante a saúde dos pacientes7.

As alergias alimentares e intolerâncias, como a lactose e ao glúten, podem irritar o trato digestivo e provocar efeitos agudos. Os principais são: cólica, diarreia, colites, enterocolites, dermatite atópica, urticária, prurido, rinite e até conjuntivite8.

Nesses casos, os alimentos-gatilho são totalmente excluídos da alimentação8.

Quais são os sintomas associados à dor ao evacuar?

Os sintomas comumente associados à dor para evacuar são:

  • ardência9;
  • sangramento9;
  • sensação de esvaziamento incompleto9;
  • distensão abdominal e inchaço9;
  • dores na barriga9;
  • dor de cabeça ao fazer força para defecar9;
  • desconforto prolongado após a evacuação9.

Geralmente, os médicos definem o diagnóstico e o tratamento com base no padrão e severidade dos sintomas, principalmente pela gravidade da dor e padrão das fezes. Para obter uma conclusão precisa, seja sincero no relato.9

Como aliviar a dor após evacuar?

Agora que você sabe as possíveis causas do problema, aprenda como aliviar a ardência e a dor para evacuar com as dicas a seguir.

1. Melhorar a alimentação

No caso da dor para evacuar causada por constipação intestinal, melhorar a alimentação é um passo indispensável¹.

Um dos principais motivos da prisão de ventre é um plano alimentar pobre em fibras e cheio de gordura, açúcar e alimentos processados¹.

Esse tipo de hábito alimentar prejudica o trânsito intestinal, tornando-o mais lento, o que faz com que o bolo fecal passe mais tempo ali, o que resseca e endurece as fezes1-2.

O resultado é a dor ao evacuar, já que as fezes estão secas e duras, o que exige força para eliminá-las².

2. Aumentar a ingestão de água

A água é fundamental para a melhora do fluxo intestinal, além de contribuir para um cocô de consistência mais amolecida (não líquida, como na diarreia), mas suave o suficiente para ser expelido sem dor¹.

3. Respeitar o funcionamento do intestino

Quanto mais tempo o cocô passa no intestino, mais duro fica. Fezes endurecidas irão causar dor para evacuar¹.

Para evitar o problema, respeite o funcionamento natural do intestino. Ou seja, ao sentir vontade de fazer cocô, vá para o banheiro o mais rápido possível. Caso contrário, você irá segurar as fezes por muito tempo no intestino, o que fará com que fiquem ressecadas¹.

Além disso, é preciso tomar cuidado: quando prender as fezes se torna um hábito, pode ser um caminho para a constipação intestinal¹.

Afinal, o corpo entende que não adianta mandar sinais de que quer evacuar, pois você nunca atende. Dessa forma, seu trânsito intestinal passa a ser cada vez mais lento, e o cocô cada dia mais duro¹

4. Tratar as condições que causam dor

Por fim, como vimos, outras condições também causam dor para evacuar além da constipação. Nesses casos, o incômodo só passa com o tratamento da causa primária.

No caso da endometriose, por exemplo, um tratamento medicamentoso é necessário, e até intervenção cirúrgica em alguns casos³.

Com a hemorroida acontece o mesmo: o médico passa remédios e pomadas anestésicas, banho de assento, indica aumento do consumo de fibras na dieta e, quando necessário, prepara o paciente para a cirurgia de retirada4.

No caso da fissura anal, é preciso tratar as feridas próximas ao ânus para que elas não sejam um inconveniente na hora de fazer cocô5.

Quando procurar ajuda médica?

Quando a dor para evacuar vem acompanhada de sangue nas fezes, dor persistente ou intensa, febre ou perda de peso inexplicada, a recomendação é buscar orientação médica para uma investigação das causas do sintoma. Não adie a ida ao médico e nem se automedique para não mascarar os sintomas9.

O que ajuda a amolecer as fezes?

Alimentar-se de forma mais saudável e beber mais água são atitudes indispensáveis para melhorar a consistência das fezes¹.

No entanto, existe uma dica ainda mais interessante, um hábito extra que pode acabar de vez com sua dor para evacuar: consumir mais fibras6.

A fibra é um carboidrato de origem vegetal que o corpo não consegue digerir nem absorver. Porém, sua quantidade calórica e nutritiva é baixa, o que faz muitas pessoas questionarem se vale a pena incluí-la na alimentação6.

A resposta é curta e simples: não só vale a pena como é fundamental. Afinal, as fibras são importantes para a saúde intestinal e geral do organismo6.

Especificamente sobre o bom funcionamento do intestino, a fibra contribui com a “varredura” intestinal. Ou seja, absorve tudo que não é mais útil para o organismo e leva para o bolo fecal6.

Além disso, ajuda a formar o cocô e deixá-lo mais consistente, volumoso e macio, o que é fundamental para diminuir a dor ao defecar6.

Por isso, quando o assunto é dor para evacuar, consumir fibras diariamente, pelo menos 25 gramas por dia, pode ser a dica mais eficiente para amenizar o incômodo6.

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Referências
  1. 1. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Constipação. Disponível em https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em outubro/2024.


  2. 2. Andrews CN, Storr M. The pathophysiology of chronic constipation. Can J Gastroenterol. 2011;25 Suppl B(Suppl B):16B-21B. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3206564/. Acesso em outubro/2024.


  3. 3. Bong JW, Yu CS, Lee JL, et al. Intestinal endometriosis: Diagnostic ambiguities and surgical outcomes. World J Clin Cases. 2019;7(4):441-451. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6397811/. Acesso em outubro/2024.


  4. 4. Lohsiriwat V. Hemorrhoids: from basic pathophysiology to clinical management. World J Gastroenterol. 2012;18(17):2009-2017. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3342598. Acesso em outubro/2024.


  5. 5. Schlichtemeier S, Engel A. Anal fissure. Aust Prescr. 2016;39(1):14-17. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4816871/. Acesso em outubro/2024.


  6. 6. Lattimer JM, Haub MD. Effects of dietary fiber and its components on metabolic health. Nutrients. 2010;2(12):1266-1289.Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3257631/. Acesso em outubro/2024.


  7. 7. Paiva VV, Sousa DC da S de, Lima CAN, Damascena AFL, Silva TVC da, Silva MCS da, et al. A DOENÇA DE CROHN E COLITE ULCERATIVA: UMA ANÁLISE DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences [Internet]. 2023 Oct 7;5(5):598–609. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/578/779. Acesso em outubro/2024.


  8. 8. Barros D de M, Moura DF de, Monte ZS do, Lima CVB de, Ribeiro AN da S, Silva MM da, et al. Alergia e intolerância alimentar: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Development [Internet]. 2023 Apr 12;9(4):13273–83. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/58854/42758. Acesso em outubro/2024.


  9. 9. Spiller RC, Thompson WG. SciELO - Brazil -. Arquivos de Gastroenterologia [Internet]. 2012;49:39–50. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ag/a/LhMSwYJJzhxfptPMdRz5fqB/?lang=pt#. Acesso em outubro/2024.


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