Cocô de criança: qual a cor, consistência e frequência ideal?

Coco de criança

Se você se depara com fezes de diferentes cores e consistências ao trocar a fralda do seu filho, principalmente se as mudanças acontecem em um único dia, certamente já se perguntou como deve ser o cocô de criança. Não é?

De antemão, podemos adiantar que expelir fezes muito diferentes em um mesmo dia é normal para bebês, especialmente os recém-nascidos. ¹

No geral, as alterações naturais não indicam problemas e raramente são motivos para preocupação. No entanto, toda atenção com crianças ainda é pouca. Afinal, uma mudança no padrão de evacuação pode, sim, indicar uma condição de saúde. ¹

Por isso, conhecer os tipos de cocô de criança é fundamental para os papais de primeira viagem. Assim, você sabe exatamente quando é hora de contatar o pediatra.

Quer entender mais sobre o assunto? Então, vamos lá. Boa leitura!

Resumo

  • O cocô de uma criança que já se alimenta com comida sólida deve ser marrom, inteiriço e ter uma consistência macia. ¹
  • Recém-nascidos e bebês podem apresentar mais variações nas fezes, tanto em relação à cor quanto à consistência. 1,2
  • É importante comunicar o pediatra caso haja mudança no padrão de defecação. Ou seja: se a criança costumava ir ao banheiro diariamente, mas passa a fazer cocô apenas uma vez na semana, o médico deve investigar o motivo da alteração. 1-5
  • Para saber se uma criança está com verme, é preciso realizar um exame de fezes. Geralmente, os sintomas de uma verminose são dor abdominal, diarreia, náusea e vômito, gases e perda de apetite e peso. 6
  • Aumentar o consumo de fibras e a hidratação pode facilitar a evacuação e torná-la menos dolorosa, o que pode deixar a criança com medo de evacuar. Além disso, é importante incentivar a ida ao banheiro quando a vontade de fazer cocô surgir. 7

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Como saber se o cocô de criança está normal?

O cocô de uma criança, que come apenas alimentos sólidos, deve ser marrom e macio (nunca duro ao ponto de doer ou muito mole). Em relação à frequência, pode variar conforme a idade e a alimentação: enquanto a maioria faz cocô uma ou duas vezes ao dia, outras podem ficar entre três e quatro dias sem evacuar. ¹

É importante saber que recém-nascidos e bebês antes da introdução alimentar podem apresentar fezes de cores e consistências diferentes. 1,2

Por exemplo: durante o aleitamento materno, as fezes costumam ser mais amareladas. Já entre aqueles que se alimentam com fórmulas, podemos notar um cocô de criança verde. 1,2

E tem mais: assim que nasce, a criança tem fezes superdiferentes, o chamado mecônio, um cocô preto que tem essa cor devido ao acúmulo de líquido amniótico, células de pele e muco. 1,3

Essas fezes costumam ser mais amolecidas, mas é normal, o quadro não configura uma diarreia. ³

Quando o cocô da criança é preocupante?

Você deve se preocupar quando houver uma mudança no padrão de defecação. Ou seja: se seu filho faz cocô todos os dias, mas passa a evacuar apenas uma vez na semana, fique atento. O mesmo vale para mudanças drásticas na consistência e na coloração (caso não seja um bebê, que pode apresentar fezes de cores diferentes naturalmente). ¹

Em geral, se a criança apresentar um cocô branco ou um cocô preto (que não seja o mecônio), é interessante informar o pediatra que a acompanha. ¹

Além disso, é importante saber que menos de dois cocôs por semana pode indicar constipação. Já se o pequeno fizer cocô líquido ou aquoso mais de três vezes ao dia, pode ser um quadro de diarreia. 4,5

Leia também: O que pode ser diarreia constante? É normal? Como melhorar?

Como deve ser o cocô da criança de 2 anos?

Se considerarmos que a criança já consome outros alimentos além do leite materno, seu cocô deve ser marrom, inteiriço (como uma salsicha) e ter uma consistência macia, ou seja, ser fácil de expelir. É importante se atentar a fezes muito duras, que podem indicar constipação intestinal, ou amolecidas, que podem ser uma diarreia. ¹

Como identificar verme no cocô de criança?

Para saber se a criança está com verme, é preciso fazer um exame de fezes (nem sempre é visível a olho nu). Os sintomas que indicam o quadro são: dor abdominal, diarreia, náusea, vômitos, excesso de gases, perda de apetite e peso. Às vezes, a criança também pode apresentar tosse, febre, falta de ar, anemia e coceira no ânus. 6

Leia também: O que são exames laboratoriais? Veja os principais exames para o intestino

Como ajudar uma criança com medo de fazer cocô?

Um dos principais motivos para a criança ter medo de fazer cocô é sentir dor. 7

Esse incômodo é mais comum quando há uma constipação intestinal e as fezes ficam duras e mais difíceis de expelir. Muitas vezes, o quadro acontece devido à alimentação pobre em fibras, baixa hidratação e o hábito de “prender o cocô”. 7

Isso porque a criança não quer parar de brincar para ir ao banheiro, por exemplo. Também há períodos de adaptação, como a ida para a escola, que podem deixar o pequeno inseguro para fazer cocô fora de casa.

Esses comportamentos fazem com que as fezes passem mais tempo no intestino, percam água e fiquem ressecadas. Assim, quando finalmente faz o cocô, a criança sente dor. 7

Nesse cenário, o primeiro passo para ajudar o pequeno é incentivá-lo a ir ao banheiro assim que tiver vontade. Fique ali com ele o tempo necessário (converse e leve distrações). 7

Além disso, cuide da alimentação e ofereça mais água durante o dia para deixar as fezes mais amolecidas e fáceis de expelir. 5

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Referências
  1. 1. Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development. What are some of the basics of infant health?. Disponível em: https://www.nichd.nih.gov/health/topics/infantcare/conditioninfo/basics. Acesso em outubro/2024.


  2. 2. Tehuteru E, Firmansyah A, Madiyono B. Bowel habits of exclusively breastfed 0-4 month-old babies. PI [Internet]. 10Oct.2016 [cited 27Sep.2022];44(4):138-2. Disponível em: https://www.paediatricaindonesiana.org/index.php/paediatrica-indonesiana/article/download/752/604. Acesso em outubro/2024.


  3. 3. Griffin A, Beattie RM. Normal bowel habit during the first 6 weeks in healthy, term infants. Amb. child health. 2001;7(1):23–26. Disponivel em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1046/j.1467-0658.2001.00104.x. Acesso em outubro/2024.


  4. 4. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Constipação. Disponível em: https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em outubro/2024.


  5. 5. Harsh P, Devgan AA Neonate with Hypernatremic Dehydration.JCR 2018;8:80-82. Disponível em: http://www.casereports.in/articles/8/1/A-Neonate-with-Hypernatremic-Dehydration.html. Acesso em outubro/2024.


  6. 6. Sociedade Brasileira de Pediatria. Pediatria para Famílias. Parasitoses intestinais. Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/doencas/parasitoses-intestinais/. Acesso em outubro/2024.


  7. 7. Paixão LA, Castro FFS. A colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro*. Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, 2016. 14 (1): 85-96. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/view/3629. Acesso em outubro/2024.


  8. 8. Rotulagem do produto Tamarine Fibras Kids.