Microbiota intestinal: tudo que você precisa saber!

O corpo humano é composto por vários microrganismos vivos que trazem muitos benefícios para o organismo e o mantêm em equilíbrio. ¹

Esse ecossistema é conhecido como microbiota intestinal. ¹ Você já ouviu falar nesse termo? Sabe qual a importância desses microrganismos?

Além de ter um papel primordial nas questões metabólicas, nosso sistema imunológico também depende da microbiota para se manter ativo e saudável ². Por isso, é essencial saber como cuidar e melhorar a microbiota.

Quer saber como fazer isso? Então, continue a leitura!

O que é microbiota intestinal?

A microbiota intestinal é o nome do conjunto de microrganismos que vivem no trato gastrointestinal. Esse ecossistema é formado por fungos, protozoários, vírus e bactérias, e pode equivaler a 1 a 2kg do peso de um adulto. 1,2

Esses microrganismos atuam em diversos processos do corpo humano, desde a digestão dos alimentos até o fortalecimento do sistema imunológico. Por isso, é importante estar sempre em equilíbrio (com o nível adequado de cada bactéria). 1,3

Qual a importância da microbiota intestinal para o organismo?

Como dito, a flora intestinal possui papel fundamental no bom funcionamento do organismo humano. Sem estes microrganismos, seria quase impossível sobreviver. ¹

Entre as suas principais funções no corpo humano, estão: 4-8

  • Melhora da digestão;
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Melhora da saúde do coração;
  • Melhora da saúde cerebral, entre outros.

Como a microbiota é formada?

A microbiota começa a se formar durante o nascimento, e a via de parto possui grande influência em sua composição. É por essa razão que as crianças possuem perfis imunológicos diferentes, por exemplo. ³

Durante os dois primeiros anos, esse ecossistema continua em formação. Depois, podem acontecer alterações provocadas por estilo de vida, dieta, idade e ambiente. ³

Como manter a microbiota saudável?

Como dito, a flora intestinal também pode sofrer mudanças ao longo da vida. E essas alterações podem provocar um quadro de desequilíbrio prejudicial para a saúde.

Logo, é fundamental entender como cuidar da microbiota e mantê-la saudável.

1. Consuma mais fibras

Alimentos como frutas e vegetais possuem nutrientes para manter a microbiota saudável, como as fibras, que não são digeridas pelo corpo, mas proporcionam diversos benefícios. 9

Isso porque, no intestino, as fibras são fermentadas, auxiliando no crescimento de boas bactérias.  10

Além disso, esse carboidrato ajuda a: 10

  • Regular o trânsito intestinal;
  • Formar fezes mais volumosas e consistentes;
  • Eliminar resíduos e substâncias que o corpo não precisa;
  • Restaurar a flora intestinal.

2. Inclua alimentos probióticos na dieta

Os probióticos são microrganismos vivos que ajudam a “repor” as bactérias perdidas em quadros de desequilíbrio da flora intestinal. ³

Além disso, contribuem para: ³

  • Melhorar o funcionamento do sistema digestivo;
  • Potencializar a absorção de nutrientes;
  • Prevenir doenças intestinais;
  • Melhorar a constipação intestinal;
  • Prevenir doenças alérgicas, infecciosas e inflamatórias.

3. Se possível, mantenha a amamentação até 6 meses

Durante os dois primeiros anos de vida, a microbiota do bebê ainda está em desenvolvimento. ³

Por isso, continuar com a amamentação até os seis meses de vida fortalece a microbiota intestinal. ³

Alguns estudos mostram que os bebês que consomem fórmula, em vez do leite materno, possuem alteração na microbiota. 11

O leito materno também auxilia no combate a alergias, obesidade e outras doenças que podem estar associadas a alteração da microbiota intestinal. 11

O que é disbiose?

O desequilíbrio da flora intestinal é chamado de disbiose. Basicamente, esse é um quadro que se instaura quando o número de bactérias ruins no organismo é maior que a quantidade de microrganismos benéficos. 1,3

Para saber se você está enfrentando uma disbiose, fique atento aos sintomas: 12

  • Excesso de flatulência (gases);
  • Dores abdominais;
  • Diarreia;
  • Enjoos;
  • Prisão de ventre.

Além disso, a pessoa que está com a microbiota alterada tem tendência a desenvolver alergias, doenças autoimunes, alterações no humor, cansaço, dores de cabeça, entre outros sintomas. 12

O que pode alterar a microbiota?

Esse desequilíbrio pode ocorrer devido ao estilo de vida de cada pessoa, estresse, medicamentos, intolerância a certos alimentos, entre outros. 12

Existem alguns fatores e comportamentos que podem influenciar na composição da microbiota intestinal. Por exemplo: ³

  • Maus hábitos alimentares;
  • Não praticar exercícios físicos;
  • Uso de antibióticos e quimioterapia;
  • Distúrbios gastrointestinais e intolerâncias alimentares;
  • Estresse excessivo, entre outros.

Probióticos e microbiota: entenda essa relação

Como dito, os probióticos são microrganismos vivos que podem ser consumidos e proporcionam benefícios para a saúde. 13

Seu consumo regular ajuda a repor bactérias boas que podem ter sido perdidas em casos de desequilíbrio da flora intestinal. 13

Essa ingestão pode ser feita por meio de alimentos que contêm probióticos, como os fermentados, ou por suplementação. 13

Quais os probióticos mais conhecidos?

O consumo de probióticos é indicado não apenas restaurar a harmonia entre bactérias boas e ruins, mas para prevenir os quadros de disbiose. 14

Entre as cepas probióticas mais populares para essa finalidade, estão as do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium. 14

Além de serem encontradas na forma de suplementação, as bactérias que pertencem a esses grupos fazem parte do processo de fabricação de alguns tipos de alimentos, como: 14

  • Leites fermentados;
  • Iogurtes;
  • Kombucha.

4 benefícios dos probióticos para a saúde

1. Evita a doença diarreica

A diarreia ocorre devido à infecção de bactérias ruins, que se localizam na parede do organismo, gerando inflamações. 15

Porém, ao consumir os probióticos, em especial o lactobacillus acidophilus, as bactérias boas podem se equilibrar em quantidade 15.

2. Melhora os sintomas do intestino irritado

A Síndrome do Intestino Irritável causa muitos desconfortos como gases, inchaço abdominal, dores de cabeça, etc. 16

Os probióticos podem aliviar esses sintomas, uma vez que auxiliam na produção das bactérias boas, impedindo que ocorra um desequilíbrio na microbiota. 5

3. Fortalece o sistema imune

O aumento das bactérias boas no organismo proporciona a ativação das células presentes no sistema imune. 5

E os probióticos podem ajudar no aumento da produção dessas bactérias. Dessa forma, é possível evitar o surgimento de alergias, infecções e resfriados. 14

4. Reduz os níveis de colesterol

Os probióticos, em geral, auxiliam na redução dos níveis de colesterol presentes no sangue. Isso porque ajuda a diminuir o colesterol ruim, conhecido como o LDL, proporcionando uma melhora na saúde dos indivíduos. 17

Agora você já sabe o que é a flora intestinal e como mantê-la equilibrada e saudável — e como os probióticos podem contribuir com a saúde gastrointestinal!

Então, se ainda não faz a ingestão destes microrganismos, inclua-os em sua rotina alimentar para manter o intestino e todo o organismo funcionando adequadamente.

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Referências
  1. 1. Valdes AM, Walter J, Segal E, Spector TD. Role of the gut microbiota in nutrition and health. BMJ. 2018;361:k2179. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29899036/. Acesso em novembro/2023.


  2. 2. D’Argenio V, Salvatore F. The role of the gut microbiome in the healthy adult status. Clinica Chimica Acta. 2015;451:97-102. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25584460/. Acesso em novembro/2023.


  3. 3. Paixão LA, Castro FF dos S. Colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Univ Ci Saúde. 2016;14(1):85-96. DIsponível em https://www.cienciasaude.uniceub.br/cienciasaude/article/viewFile/3629/3073. Acesso em novembro/2023.


  4. 4. Wong JM, de Souza R, Kendall CW, Emam A, Jenkins DJ. Colonic health: fermentation and short chain fatty acids. J Clin Gastroenterol. 2006;40(3):235-43. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16633129/. Acesso em novembro/2023.


  5. 5. Vighi G, Marcucci F, Sensi L, Di Cara G, Frati F. Allergy and the gastrointestinal system. Clin Exp Immunol. 2008;153(Suppl 1):3-6. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18721321/. Acesso em novembro/2023.


  6. 6. Rooks MG, Garrett WS. Gut microbiota, metabolites and host immunity. Nat Rev Immunol. 2016;16(6):341-52. Disponível em https://www.nature.com/articles/nri.2016.42. Acesso em novembro/2023.


  7. 7. Borre YE, Moloney RD, Clarke G, Dinan TG, Cryan JF. The impact of microbiota on brain and behavior: mechanisms & therapeutic potential. Adv Exp Med Biol. 2014;817:373-403. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24997043/. Acesso em novembro/2023.


  8. 8. Aron-Wisnewsky J, Clément K. The gut microbiome, diet, and links to cardiometabolic and chronic disorders. Nat Rev Nephrol. 2016;12(3):169-81. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26616538/. Acesso em novembro/2023.


  9. 9. Heiman ML, Greenway FL. A healthy gastrointestinal microbiome is dependent on dietary diversity. Mol Metab. 2016;5(5):317-320. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4837298/. Acesso em novembro/2023.


  10. 10. Lattimer JM, Haub MD. Effects of Dietary Fiber and Its Components on Metabolic Health. Nutrients [Internet]. 2010 Dec 15;2(12):1266–89. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3257631/. Acesso em novembro/2023.


  11. 11. Bäckhed F, Roswall J, Peng Y, et al. Dynamics and Stabilization of the Human Gut Microbiome during the First Year of Life. Cell Host Microbe. 2015;17(5):690-703. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25974306/. Acesso em novembro/2023.


  12. 12. Hills R, Pontefract B, Mishcon H, Black C, Sutton S, Theberge C. Gut microbiome: profound implications for diet and disease. Nutrients. 2019;11(7):1613. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6682904/. Acesso em novembro/2023.


  13. 13. Saad SMI. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Rev Bras Cienc Farm. 2006;42(1):1-16. Disponível em https://www.scielo.br/j/rbcf/a/T9SMSGKc8Mq37HXJyhSpM3K/abstract/?lang=pt. Acesso em novembro/2023.


  14. 14. Gagliardi A, Totino V, Cacciotti F, Iebba V, Neroni B, Bonfiglio G, et al. Rebuilding the Gut Microbiota Ecosystem. International Journal of Environmental Research and Public Health [Internet]. 2018 Aug 7;15(8):1679. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6121872/. Acesso em novembro/2023.


  15. 15. World Health Organization. The treatment of diarrhoea: a manual for physicians and other senior health workers. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43209/9241593180.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em novembro/2023.


  16. 16. Moleski SM. Síndrome do intestino irritável (SII) [Internet]. Manuais MSD edição para profissionais. Manuais MSD; 2020. Disponível em https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-gastrointestinais/síndrome-do-intestino-irritável-sii/síndrome-do-intestino-irritável-sii. Acesso em novembro/2023.


  17. 17. Jones ML, Martoni CJ, Prakash S. Cholesterol lowering and inhibition of sterol absorption by Lactobacillus reuteri NCIMB 30242: a randomized controlled trial. Eur J Clin Nutr. 2012;66(11):1234-41. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22990854/. Acesso em novembro/2023.


  18. 18. Rotulagem do produto Tamarine Germina