Medicamento para prisão de ventre: 10 opções e riscos do uso

A prisão de ventre, clinicamente conhecida como constipação, é um sintoma comum caracterizado pela dificuldade em evacuar. ¹

Em geral, o quadro pode causar desconforto significativo e impactar a qualidade de vida. ¹

Felizmente, existem diversas opções de medicamentos para prisão de ventre disponíveis, cada um com mecanismos de ação específicos para aliviar os sintomas.

Neste artigo, vamos falar sobre as causas da constipação e conhecer, detalhadamente, as opções de tratamento disponíveis, desde laxantes até soluções de reidratação oral. Quer saber mais sobre o assunto? Então, vamos lá!

O que é a prisão de ventre?

A prisão de ventre é um sintoma que pode aparecer devido a problemas de saúde ou hábitos de vida. ¹

Sua principal característica é a dificuldade de fazer cocô, associada a fezes duras, idas menos frequentes ao banheiro e sensação de evacuação incompleta. ¹

Geralmente, esse problema é fácil de ser solucionado, sendo necessário fazer mudanças na dieta e estilo de vida. No entanto, existem quadros relacionados a doenças, os quais exigem um tratamento específico para a condição primária. ¹

A prisão de ventre pode ser classificada entre primária e secundária ¹, a depender da sua causa. A seguir, entenda essa diferença.

Constipação intestinal primária

A constipação primária é causada por hábitos alimentares e comportamentais que interferem no funcionamento do intestino. Por exemplo: ¹

  • Alimentação pobre em nutrientes e rica em sódio, gorduras e açúcares;
  • Baixo consumo de fibra;
  • Pouca ingestão de água;
  • Sedentarismo;
  • Mania de “segurar as fezes” (não respeitar o funcionamento natural do intestino), entre outros.

Esses fatores são a causa da maioria dos casos de prisão de ventre (uma porcentagem de aproximadamente 85%), segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). ¹

Constipação intestinal secundária

Os casos secundários podem ser piorados com os comportamentos citados acima, mas essa não é a causa do seu surgimento. Esse tipo de prisão de ventre está associado a uma condição de saúde. ¹

Nestes casos, é como se a constipação fosse um sintoma colateral de outro quadro médico.

Por isso, esse tipo é considerado mais grave. Assim, é preciso diagnosticar a origem e tratá-lo para, então, ver melhora no intestino preso. ¹

Nesses quadros, além dos sintomas comuns da constipação, a pessoa pode apresentar outros sinais mais severos, como sangramento, cólicas agressivas e afins. ¹

Também pode ser necessário o uso de medicamento para prisão de ventre para aliviar o desconforto. ¹

Leia também: Fezes escuras: o que pode ser? É normal? Como melhorar?

Quais são as causas mais comuns para prisão de ventre?

A constipação pode ter diversas origens, e entender as causas subjacentes é crucial para um tratamento eficaz. Algumas das causas mais comuns incluem: 1-2

  • Dieta pobre em fibras;
  • Desidratação;
  • Falta de exercício físico;
  • Mudanças na rotina ou dieta;
  • Ingestão insuficiente de líquidos;
  • Medicamentos;
  • Gravidez;
  • Idade avançada;
  • Estresse;
  • Condições médicas.

A seguir, entenda cada uma delas em mais detalhes.

Dieta pobre em fibras

Antes de indicar o uso de um medicamento para prisão de ventre, os profissionais da saúde preferem recomendar mudanças de hábitos para resolver o problema. ¹

E uma das alterações mais importantes é a alimentação, mais especificamente o aumento no consumo de fibras. ¹

As fibras são carboidratos complexos que passam pelo processo de digestão praticamente ilesas. Isso porque o corpo não consegue digeri-las. ²

Uma vez no intestino, as fibras ajudam a melhorar o trânsito intestinal, formar as fezes, restaurar a flora intestinal e afins. ²

Seus benefícios também contribuem com a saúde geral do organismo, auxiliando em processos, como o controle do peso corporal, a redução do colesterol e o controle do açúcar no sangue. ³

Esse carboidrato só está presente em alimentos de origem vegetal (alimentos de origem animal não contêm fibra) e em suplementos alimentares, que ajudam a obter uma boa quantidade diária do nutriente. ²

Uma alimentação carente em fibras pode resultar em fezes ressecadas e de difícil passagem pelo trato intestinal, levando à constipação. Por isso, a fibra é considerada parte essencial do tratamento de constipação. ²

Desidratação

A baixa hidratação também pode provocar a necessidade de usar um medicamento para prisão de ventre ¹.

Além disso, a água é importante para o funcionamento adequado do intestino, mantendo o fluxo intestinal saudável. ¹

Então, se você está passando muitos dias sem ir ao banheiro, perceba se está bebendo a quantidade de água que o seu organismo precisa.

Falta de exercício físico

Outra possível causa do intestino preso é o sedentarismo. 4

A falta de movimentação do corpo pode deixar o trânsito intestinal mais lento, fazendo com que as fezes fiquem mais tempo no intestino, tornando as mais secas e duras. 4

Já quando você é uma pessoa ativa, pode perceber benefícios no funcionamento do intestino, já que os movimentos peristálticos (as contrações intestinais) são estimulados, favorecendo a eliminação das fezes. 4

Além disso, praticar atividades físicas pode ajudar a fortalecer a musculatura intestinal. 4

Mudanças na rotina ou dieta

Mudanças na rotina, até mesmo os hábitos saudáveis, como o consumo de fibras, podem alterar o fluxo intestinal. Isso porque, caso você aumente a ingestão do carboidrato, mas não consuma mais água, por exemplo, pode ter o efeito contrário: piorar a constipação em vez de tratá-la ¹.

Outro exemplo é a alta ingestão de líquidos, o que pode provocar um quadro de diarreia pelo excesso de água no organismo. 5

Medicamentos

Assim como algumas condições de saúde, o uso de medicamentos pode deixar o fluxo intestinal mais lento, como os antiácidos, analgésicos e antipsicóticos. 6

Outro tipo de medicamento que pode provocar esse sintoma é o laxante, um remédio para prisão de ventre bastante conhecido, caso seja usado com frequência. Pois, nesse caso, o intestino pode ficar dependente do remédio e só funcionar bem ao usá-lo. ¹

Apesar de “ajudar” na evacuação, as soluções laxativas são um tratamento complementar ¹, e indicadas somente quando as mudanças comportamentais não funcionam. 7

Seu uso constante pode piorar a constipação, pois o corpo começa a responder apenas após o seu consumo. Logo, a evacuação só acontece depois de usar um laxante. 7

Então, é preciso ter cuidado!

Caso você perceba a prisão de ventre após começar o tratamento medicamentoso, o mais indicado é conversar com seu médico para rever a medicação ou incluir abordagens para aliviar o sintoma.

Gravidez

Você sabia que a prisão de ventre na gravidez é um problema bastante comum? Segundo estudos, cerca de 80% das gestantes enfrentam os sintomas de prisão de ventre, sendo 44% durante o segundo trimestre e 36% durante o terceiro. 8

Isso acontece por diversas razões: 8

  • Alterações hormonais;
  • Uso de medicamentos e suplementos;
  • Repouso e falta de atividade física; entre outros.

Fora tudo isso, os órgãos passam por uma compressão natural à medida que o bebê se desenvolve, e o intestino é um dos órgãos que precisa se readequar. Por isso, as idas ao banheiro podem sofrer alterações, tornando-se menos frequentes. 8

Idade avançada

O envelhecimento pode afetar a função gastrointestinal, resultando em movimentos intestinais mais lentos e maior propensão à constipação. 9

Essa alteração acontece tanto pela idade, que naturalmente provoca a fraqueza da musculatura do intestino, quanto pela mudança no estilo de vida, como a redução da prática de atividade física. 9

Além disso, os idosos costumam usar mais medicamentos para controlar outras condições, o que pode afetar o funcionamento intestinal, e a absorção de nutrientes é reduzida normalmente.  9

Estresse

Caso o estresse não seja controlado, você pode precisar de medicamento para prisão de ventre, infelizmente.10

Isso porque, em nosso organismo, existe um eixo intestino-cérebro, uma ligação entre o sistema nervoso central e o sistema nervoso entérico, que pode ser entendido como o “sistema nervoso central do intestino”. 10

Esse sistema entérico permite que o intestino funcione de forma independente, sem precisar de comandos do cérebro para exercer suas funções, diferentemente do que ocorre com outros órgãos. 10,11

Apesar disso, ambos estão o tempo todo trabalhando em conjunto e trocando informações, o que explica por que seu estresse pode provocar alterações intestinais, como a constipação. 10,11

Condições médicas

Como vimos, alguns casos de constipação estão relacionados a outros problemas de saúde e condições médicas. ¹

Entre as doenças que podem provocar alterações no funcionamento intestinal, estão: doenças da tireoide e Parkinson. 12,13

Essas condições podem impactar diretamente a função intestinal, levando à constipação, tanto por questões fisiológicas que ocorrem no organismo ou pelo uso de medicamentos para o tratamento dessas doenças. ¹

Quais os sintomas da prisão de ventre?

Apesar de o sintoma mais característico da constipação intestinal ser a dificuldade de evacuar, ficar um ou dois dias sem fazer cocô não é suficiente para diagnosticar a prisão de ventre. 14

Para receber o diagnóstico, o paciente precisa atender os parâmetros definidos pelos Critérios de Roma. Segundo esse manual, uma pessoa está constipada quando: 14

  • Faz cocô menos de 3 vezes por semana;
  • Tem fezes duras e ressecadas;
  • Sentir que não consegue eliminar todas as fezes, se sente obstruído;
  • Apresentar dificuldade de fazer cocô no mínimo 25% das vezes que vai ao banheiro.

Além disso, a pessoa pode sentir dores abdominais, sentir-se inchada ou apresentar gases em excesso, entre outros sintomas. 14

Se você precisar massagear a barriga ou fazer manobras para conseguir expelir as fezes, esse também é um sinal de prisão de ventre. 1

Além disso, para ser considerada uma constipação intestinal, a pessoa deve apresentar esses sintomas por um período mínimo de 6 meses para ter o diagnóstico final. 14

Quais são as opções de medicamentos para prisão de ventre?

O laxante é um medicamento que facilita a evacuação, pois provoca contrações intestinais, melhorando o movimento das fezes pelo intestino. Essa ação ajuda na eliminação das fezes. 7

Em outras palavras, age limpando o intestino, auxiliando na liberação das fezes de forma mais rápida. 7

Seu uso é indicado em alguns casos de prisão de ventre, em cenários de pós-operatório e na preparação de exames em que o intestino precisa estar “livre”. 7

Existem várias classes de medicamentos disponíveis para tratar a prisão de ventre, cada uma com mecanismos de ação distintos. A escolha do tratamento dependerá da gravidade dos sintomas e das causas subjacentes.

Laxantes estimulantes

Os laxantes estimulantes são uma classe de medicamentos que agem diretamente no intestino facilitando a evacuação. 7

Esse tipo de laxante estimula as contrações intestinais (movimentos peristálticos), favorecendo a passagem do bolo fecal por todo o intestino até chegar o momento da eliminação das fezes. 7

O sene, por exemplo, é um tipo de laxante dessa categoria bastante conhecido. 7

Apesar de ser eficiente para acelerar o trânsito intestinal, seu uso deve ser supervisionado e não deve ser estendido, pois a utilização constante pode provocar dependência, levando a uma diminuição da função natural do intestino. 7

Ou seja: o intestino pode começar a funcionar apenas após a estimulação do laxante. 7

Laxantes de formação de massa

Os laxantes de formação de massa, como o nome indica, atuam aumentando o volume das fezes. 7

Neste caso, a movimentação das fezes pelo intestino é uma consequência do seu tamanho, a qual é a ação do formador de massa. 7

Em geral, esse tipo de laxativo contém fibras solúveis em sua composição, o que auxilia na retenção de água nas fezes, tornando-as mais volumosas e macias. 7

Além disso, os formadores de massa são conhecidos por proporcionar um alívio suave e podem ser úteis em casos de constipação crônica. 7

Apesar de ser um laxativo com menos efeito colateral, para obter o efeito desejado é indispensável aumentar a ingestão de água para que sua absorção aconteça. 7

Em geral, o efeito colateral desconfortável que esse tipo de laxante pode causar é a distensão abdominal (inchaço). Porém, caso você não mantenha um bom nível de hidratação, pode acontecer obstrução intestinal. 7

Laxantes osmóticos

Os laxantes osmóticos atuam aumentando a quantidade de água no intestino, amolecendo as fezes e facilitando sua passagem pelo trato intestinal. 7

Esse tipo de remédio para prisão de ventre é frequentemente recomendado em casos de constipação relacionada a condições médicas específicas, como Síndrome do Intestino Irritável, e em quadros de constipação moderada a grave. 7

Os agentes osmóticos mais utilizados nas substâncias laxativas são: 7

  • Hidróxido de magnésio: sal não absorvível que retêm água no intestino por osmose;
  • Lactulose: ativo que torna as fezes mais amolecidas por reter água no intestino grosso;
  • Polietilenoglicol: laxativo com capacidade de se ligar às moléculas de água e aumentar o volume das fezes.

Laxantes Emolientes

Os emolientes, também chamados amaciadores de fezes, são o tipo de laxante de maior tempo de ação no organismo. 7

Por esse motivo, são muito usados como medida preventiva por pessoas que tendem a ter constipação intestinal constantemente. 7

Sua ação no intestino é facilitar e aumentar a concentração de água e gorduras no bolo fecal, resultando em fezes mais macias e fáceis de eliminar. 7

Assim, a passagem das fezes endurecidas pelo reto acontece de forma rápida e, muitas vezes, indolor. 7

Alguns pontos de atenção ao utilizar um laxante emoliente são: 7

  • Menor absorção de vitaminas pelo organismo durante o tempo de uso;
  • Pode interferir na eficácia de outras medicações;
  • Pode causar incontinência ou irritação anal devido à consistência amolecida das fezes.

Supositórios de Glicerina

Os supositórios de glicerina são uma opção para quem prefere formas de administração diferentes de comprimidos ou líquidos.

Seu uso é anal, o que provoca uma ação local, amolecendo as fezes e facilitando a evacuação. Essa abordagem é útil em casos de constipação leve a moderada, e normalmente indicada para bebês e crianças. 15

Enemas

Os enemas são uma forma mais invasiva de tratamento para a constipação e envolvem a introdução de líquidos no reto para estimular a evacuação. 15

Esse remédio para prisão de ventre é mais utilizado em situações de obstipação severa, ou antes de procedimentos médicos que requerem o intestino vazio. 15

Laxantes salinos

Os laxantes salinos, como o hidróxido de magnésio, sulfato de magnésio, sulfato de sódio, funcionam como uma solução osmótica, aumentando a quantidade de água no intestino, e promovendo uma evacuação menos dolorida, já que as fezes ficam amolecidas. 16

Embora sejam eficazes, seu uso regular pode levar à desidratação e desequilíbrio eletrolítico. Por isso, sua administração só deve ser feita sob orientação e acompanhamento médico. 16

Caso contrário, você pode provocar outra alteração intestinal, como uma diarreia forte.16

Agentes lubrificantes

Os agentes lubrificantes, como a parafina líquida, é outra opção de remédio para prisão de ventre que seu médico pode recomendar. 17

Sua ação consiste na formação de uma camada protetora sobre as fezes, facilitando seu deslizamento pelo intestino. No entanto, seu uso prolongado pode interferir na absorção de nutrientes essenciais 17. Então, nada de fazer o uso sem orientação, ok?

Procinéticos

Os procinéticos são medicamentos que aumentam a motilidade do trato gastrointestinal, acelerando o trânsito intestinal. 18

Embora não sejam especificamente laxantes, podem ser considerados remédios para prisão de ventre porque ajudam no tratamento da constipação associada a disfunções do sistema digestivo e a condições médicas, como o Parkinson. 18

Agentes de reidratação oral

Esses agentes são formulados para restaurar o equilíbrio hídrico no organismo, auxiliando na prevenção da constipação relacionada à desidratação. Podem conter eletrólitos e glicose para potencializar a absorção de água no intestino. 19

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Agora você sabe tudo sobre medicamento para prisão de ventre, conhece suas indicações de uso e riscos. O próximo passo é procurar por uma solução ideal para sua condição, que seja recomendada por um profissional e, acima de tudo, segura.

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Referências
  1. 1. Constipação [Internet]. Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). 2013. Disponível em https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em novembro/2023.


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  3. 3. Lattimer JM, Haub MD. Effects of dietary fiber and its components on metabolic health. Nutrients. 2010;2(12):1266-1289.

  4. 4. Wilson PB. Associations between physical activity and constipation in adult Americans: Results from the National Health and Nutrition Examination Survey. Neurogastroenterology & Motility. 2020 Jan 6 32(5):e13789.

  5. 5. Peechakara BV, Mohit Gupta. Water Toxicity [Internet]. Nih.gov. StatPearls Publishing; 2019. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK537231/. Acesso em novembro/2023.


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  20. 20. Bula do produto Tamarine Geleia.

  21. 21. Bula do produto Tamarine Cápsulas 6mg.

  22. 22. Bula do produto Tamarine Cápsulas 12mg.