Entenda o que é disbiose intestinal e como melhorar o desequilíbrio do intestino

O que é disbiose intestinal

Você sabe o que é disbiose intestinal? Se você já ouviu falar em flora intestinal desregulada, provavelmente sabe o que é — mesmo que não reconheça o termo.

Essa condição é muito comum, e pode colocar não apenas a saúde intestinal em jogo, mas de todo o organismo por sua ligação direta com o sistema imunológico.1

Por isso, conhecer mais sobre a disbiose, entender suas causas e como melhorar é indispensável para manter sua saúde em dia.

A seguir, veja tudo o que você precisa saber sobre esse tema e veja como melhorar o desequilíbrio da flora intestinal com atitudes práticas. Vamos lá!

O que é disbiose intestinal?

Disbiose intestinal é termo usado para definir um estado de desequilíbrio dos microrganismos presentes no intestino.1

Entre esses microrganismos estão fungos, protozoários, vírus e principalmente as bactérias, que formam a flora intestinal.2

Nesse último grupo, é possível encontrar bactérias benéficas e ruins para a saúde.2

Assim, a disbiose acontece quando há uma diminuição de bactérias boas e um aumento de bactérias ruins no trato intestinal.1

Esse desequilíbrio é perigoso para a saúde, pois a flora intestinal possui grande relação com diversos sistemas do organismo, indo desde o digestivo ao imunológico.1

Quando ela está em equilíbrio, ou seja, as populações de bactérias ruins e boas estão vivendo de forma harmônica, se alcança o que a biologia chama simbiose — quando organismos diferentes convivem de forma benéfica.1

Esse estado, no entanto, é mais difícil de se alcançar do que a disbiose, e é um problema mais comum do que se imagina.1

Isso porque a flora intestinal pode acabar em desequilíbrio por diversos fatores, alguns tão básicos como a alimentação.1

A alimentação não saudável, por exemplo, é um dos maiores aliados da disbiose, sobretudo a dieta que inclui muitos alimentos industrializados, pois torna o intestino um ambiente prejudicial para as boas bactérias.1

Além disso, existem outros fatores que podem levar ao desequilíbrio intestinal. Abaixo, conheça alguns deles.

O que causa disbiose?

Entender o que é disbiose intestinal é a parte fácil no cuidado com o intestino. Complicado mesmo é evitar que essa desordem aconteça.

Afinal, são muitas as razões — e muitas vezes simples fatores, que levam a esse cenário. Para te ajudar, é hora de entender o que causa a disbiose e o que você deve evitar.

Uso prolongado de antibióticos

Um dos maiores vilões do equilíbrio bacteriano são os antibióticos3, e você irá entender o porquê.

Por mais que seja um medicamento desenvolvido para ajudar no combate a infecções bacterianas, ele não consegue identificar quais são as bactérias patogênicas e quais não são.3

Dessa forma, é como se a doença que ele pretende combater fosse uma formiga, mas a ação do antibiótico como um tiro de canhão: tudo o que está ao entorno também acaba afetado.

Como resultado, diversas bactérias boas também acabam mortas, causando a disbiose.3

Consumo exagerado de bebida alcoólica

Para aqueles que possuem o hábito de ingerir bebidas alcoólicas o risco de ter disbiose é alto.3

Isso porque o álcool é uma substância que pode causar irritação na mucosa intestinal, o que pode levar à morte das bactérias benéficas para a saúde3. Deixando, assim, a flora intestinal desequilibrada.

Por isso, tão importante quanto saber o que é disbiose intestinal é evitar esses alimentos e hábitos que podem levar a esse quadro.

Alto nível de estresse

O estresse psicológico e fisiológico também é um fator de risco para o desequilíbrio bacteriano.3

Nesse caso em específico, o que acontece é uma modificação da composição da flora intestinal, que passa a ser mais povoada por microrganismos que não trazem ganho para a saúde.3

Isso acontece devido à relação cérebro-intestino, que faz com que alterações de humor e comportamentais impactem o sistema gastrointestinal, assim como o inverso.4

Por isso, em períodos de estresse agudo, o desequilíbrio intestinal pode se instaur.3

Agora que você sabe o que é a disbiose intestinal e o que causa, entenda quais os sintomas que podem indicar que seu intestino está em desequilíbrio.

Quais os sintomas da disbiose intestinal?

Os principais sintomas da disbiose são locais, como:

  • Dor de estômago;5
  • Dores abdominais;5
  • Flatulência (gases);5
  • Enjoos;5
  • Alteração no trânsito intestinal (diarreia ou constipação).5

Se a flora intestinal permanece alterada por muito tempo, no entanto, é possível perceber alguns sintomas relacionados que não são necessariamente localizados no trato intestinal5. Como é o caso de:

  • Dores de cabeça;5
  • Irritabilidade;5
  • Alterações de humor;5
  • Fadiga;5
  • Ansiedade; 5
  • etc.

Além disso, quando não é tratada, em caso de alterações agudas, ela pode resultar até mesmo em doenças autoimunes, desenvolvimento de alergias e doenças/infecções graves.5

O que é bom para disbiose intestinal?

Agora que você sabe o que é disbiose intestinal e quais sintomas indicam a condição, veja o que fazer para equilibrar a flora e evitar o problema.

1. Melhore sua alimentação

Como vimos, o principal fator que pode causar a disbiose são os hábitos alimentares.1 Por isso, dietas ricas em alimentos processados, industrializados, gordurosos e açucarados devem ser evitadas. 

O ideal é manter uma alimentação “limpa”, o mais natural possível, de preferência com alimentos ricos em fibras, prebióticos (que irão servir de alimento para as bactérias boas do intestino) e probióticos (que ajudarão a aumentar a quantidade de boas bactérias).1

2. Inclua fibras em sua dieta diária

Falando especificamente das fibras, elas são indispensáveis para o bom funcionamento e a saúde do sistema gastrointestinal.1

Por isso, uma das formas de melhorar um quadro de disbiose é incluí-las na dieta.

Quando você consome fibras, seja por meio de alimentos com alto teor desse carboidrato ou pela suplementação, você proporciona alimento para as bactérias boas que compõem a flora intestinal.1

Elas, por sua vez, ao digerirem as fibras liberam ácidos graxos de cadeia curta, responsáveis pela saúde intestinal e ajudam na prevenção de doenças (entre elas, a disbiose).1

3. Consuma probióticos para disbiose intestinal

Se você entendeu que a disbiose é o desequilíbrio da flora intestinal, a melhor forma de melhorar a condição é reequilibrando a população de microrganismos vivos do organismo.6

Para isso, a melhor saída é incluir fontes probióticas em sua alimentação.6

Afinal, os probióticos são microrganismos vivos que você consome e passam a habitar seu intestino, aumentando o número de bactérias boas.6

Você pode fazer isso por meio de alimentos ou com a suplementação.

Nesse último caso, é importante buscar por uma indicação médica, pois a automedicação nunca é recomendada.

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Referências
  1. Paixão LA, Castro FFS. Colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Universitas: Ciência da Saúde. v. 14, n. 1 (2016). Disponível em https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/view/3629. Acesso em abril/2022.


  2. Valdes A, Walter J, Segal E, Spector T. Role of the gut microbiota in nutrition and health. BMJ. 2018 Jun 13;361:k2179. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29899036/. Acesso em abril/2022.


  3. Weiss, GA., Hennet, T. Mechanisms and consequences of intestinal dysbiosis. Cellular and Molecular Life Sciences volume 74, pages 2959–2977 (2017). Disponível em https://link.springer.com/article/10.1007/s00018-017-2509-x. Acesso em abril/2022.


  4. Furness JB, Poole DP. Nonruminant Nutrition Symposium: Involvement of gut neural and endocrine systems in pathological disorders of the digestive tract. J Anim Sci. 2012 Apr;90(4):1203-12. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22178854/. Acesso em abril/2022.


  5. Hills R, Pontefract B A, Mishcon H R, Black C A, Sutton S C, Theberge C R. Gut Microbiome: Profound Implications for Diet and Disease. Nutrients 2019, 11(7), 1613. Disponível em https://www.mdpi.com/2072-6643/11/7/1613. Acesso emm abril/2022.


  6. Saad SMI. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Rev. Bras. Cienc. Farm. 42 (1), Mar 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000100002. Acesso em abril/2022.