Quantas vezes é normal defecar por dia? Descubra mitos e verdades!
A frequência intestinal varia amplamente entre indivíduos, e é crucial entender o que constitui uma rotina normal e quando devemos levantar bandeiras vermelhas¹. Nesse sentido, fica o questionamento: quantas vezes é normal defecar por dia?
Continue a leitura para descobrir quais fatores influenciam a regularidade intestinal, quando você deve procurar um médico e que práticas é possível adotar no dia a dia para manter o intestino em pleno funcionamento.
Quantas vezes é normal defecar por dia?
Não é possível afirmar de maneira definitiva quantas vezes é normal defecar por dia, pois a frequência pode variar consideravelmente entre indivíduos e ser influenciada por vários fatores, como dieta e estilo de vida. No entanto, muitos especialistas concordam que ir ao banheiro até 3 vezes ao dia é considerado adequado¹.
Em termos gerais, não há um número exato que se aplique a todos, pois o que é considerado normal para uma pessoa pode não ser o mesmo para outra¹.
Por exemplo, aqueles que consomem uma dieta rica em fibras tendem a apresentar maiores movimentos intestinais, enquanto uma dieta pobre em fibras pode levar a evacuações menos frequentes¹.
Veja também: O que comer em uma dieta com fibras para o intestino?
Quais fatores influenciam a regularidade intestinal?
A regularidade intestinal é influenciada por diversos fatores que determinam o ritmo e a eficiência do processo digestivo². Destacamos abaixo os principais.
1 - Dieta
O que você come influencia quantas vezes você pode defecar por dia. Uma dieta com fibras, por exemplo, favorece o aumento do volume das fezes e estimula o movimento pelo trato digestivo, prevenindo a constipação².
2 - Estilo de vida
O sedentarismo pode limitar a motilidade intestinal, tendo em vista que os exercícios estimulam os músculos do trato gastrointestinal².
Além disso, ter uma rotina consistente, com horários bem definidos para se alimentar, é benéfico para o funcionamento intestinal².
3 - Idade
A frequência intestinal é geralmente maior em bebês e crianças devido ao metabolismo e crescimento acelerados³.
Com o envelhecimento, a motilidade intestinal pode diminuir, resultando em evacuações menos frequentes³.
4 - Saúde geral
Distúrbios gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável (SII), doença de Crohn ou colite ulcerativa, podem afetar a regularidade intestinal³.
5 - Medicamentos
Alguns medicamentos podem influenciar o trânsito intestinal, provocando alterações na frequência das evacuações¹.
6 - Estresse e ansiedade
O estresse e a ansiedade são fatores emocionais que podem gerar efeitos negativos no sistema digestivo, contribuindo para a constipação ou diarreia em algumas pessoas¹.
Leia também: Qual a relação entre intestino e emoções? Como controlar o efeito?
Constipação ou idas frequentes ao banheiro: quando procurar um médico?
Agora que você já sabe quantas vezes é normal defecar por dia, pode estar se perguntando: quando é necessário acender o alerta e procurar um médico?
Bom, seja em evacuações frequentes e soltas ou em casos de fezes duras, “picadas” e raras e idas ao banheiro, buscar orientação profissional é importante para investigar as causas dessa irregularidade e tratar o problema adequadamente¹.
Fique atento aos seguintes sinais1,2:
- constipação persistente;
- diarreia crônica;
- mudanças drásticas no padrão usual de evacuações sem uma causa aparente;
- sangramento anal, que pode indicar doenças inflamatórias intestinais e outras condições;
- dor abdominal persistente;
- desconforto durante as evacuações;
- perda de peso inexplicada;
- alterações na cor ou textura das fezes;
- presença de mucos ou pus nas fezes;
- sintomas sistêmicos, como febre, fadiga extrema ou desidratação.
10 dicas para regular o intestino
Para manter o intestino em equilíbrio, existem alguns hábitos saudáveis que você precisa adotar2,3.
- Insira mais fibras nas refeições: frutas, vegetais, grãos integrais e leguminosas são excelentes fontes de fibras que aumentam o volume das fezes e facilitam a passagem pelo trato digestivo.
- Mantenha-se hidratado: a ingestão adequada de líquidos é indispensável para manter a consistência ideal das fezes e facilitar a passagem pelo intestino.
- Inclua probióticos na dieta: iogurte, kefir e chucrute, por exemplo, são alimentos que estimulam o equilíbrio da microbiota intestinal.
- Estabeleça uma rotina regular: procure criar uma rotina consistente para as refeições e os momentos de ir ao banheiro.
- Pratique atividade física regularmente: o exercício físico estimula os músculos do trato gastrointestinal, auxiliando no movimento das fezes pelo intestino.
- Evite ignorar a vontade de defecar: suprimir a necessidade de ir ao banheiro pode ressecar as fezes e ocasionar a constipação.
- Evite alimentos processados e de baixo teor nutricional: priorize alimentos integrais e com alto valor nutricional.
- Gerencie o estresse: atividades, como meditação, práticas de ioga e técnicas de relaxamento, têm o potencial de mitigar o estresse e favorecer a saúde do sistema digestivo.
- Considere suplementos de fibra: em alguns casos, a suplementação pode ser necessária para atender às demandas diárias de fibras.
- Observe a intolerância alimentar: verifique se você é intolerante a certos alimentos, como laticínios ou glúten, pois eles podem afetar a regularidade intestinal.
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Quanto à versão em cápsulas, as recomendações de uso são as mesmas. A principal diferenciação reside na quantidade de Senna e Cassia na composição.
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Tamarine. Senna alexandrina Mill., Cassia fistula L. Indicações: tratamento sintomático de intestino preso, das constipações primárias e secundárias e na preparação para exames radiológicos e endoscópicos. MS 1.7817.0023. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Março/2024.
Referências
1. Andrews CN, Storr M. The pathophysiology of chronic constipation. Canadian journal of gastroenterology = Journal canadien de gastroenterologie [Internet]. 2011;25 Suppl B (Suppl B):16B21B.
2. Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeTEZA, et al. Frequência intestinal e sintomas de constipação e sua relação com o nível de atividade física em pacientes com doença de Chagas. Arq gastroenterol. 2020;161–166.
3. Schmidt FMQ, et al. Prevalence of self-reported constipation in adults from the general population. Rev esc enferm USP. 2015; 49(3):440–9.
4. Bula do produto Tamarine.