Cocô duro: veja como tornar a ida ao banheiro mais frequente e menos dolorida

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Fazer cocô duro pode ser muito dolorido, não é? Infelizmente, as fezes duras e ressecadas são um dos sintomas que acompanham a constipação intestinal.1

Para quem não conhece ou não tem o costume de analisar o próprio cocô, as fezes podem parecer todas iguais. No entanto, existem diferentes tipos e cada um pode indicar um diferente estado da saúde intestinal.2

Ao todo são sete tipos de fezes, segundo a Escala de Bristol, sendo as interiças e em formato de salsicha as mais saudáveis. Elas também devem apresentar uma consistência nem muito dura e nem muito líquida, e serem expelidas sem esforço.2

Já o cocô duro, que pode ter formato de bolinha ou inteiriço, mas formado por pequenas bolinhas aglomeradas, é ressecado, sendo mais difícil de sair e muitas vezes causando dor.2

Esse não é um tipo saudável e, assim, pode idnicar um quadro de constipação intestinal.1,2

Se você identificou que os aspectos do chamado cocô duro está mais próximo de como estão as suas fezes, então é hora de entender o que causa e o que fazer para aliviar as idas ao banheiro. Vamos lá!

5 motivos da dificuldade para fazer cocô

Fazer cocô duro é ruim, nós sabemos. A boa notícia é que é possível reverter esse cenário com algumas mudanças comportamentais e alimentares.3

Afinal, fezes endurecidas são resultado da constipação intestinal3. Logo,melhorar a condição, consequentemente, facilitará o processo de evacuação e o tornará menos dolorido.

Portanto, o ideal é entender as causas do cocô duro para evitá-las. Abaixo, veja alguns dos principais motivos.

1. Má alimentação

Se você se alimenta mal, é provável que a consistência de suas fezes seja mais firme, ou seja, que seu cocô seja mais duro e seco.3

Afinal, as fezes são compostas por restos de alimentos que não foram digeridos pelo organismo, além de água, bactérias, sais e proteínas que o intestino produz.4

Alimentos processados, por exemplo, possuem menos nutrientes que o corpo pode absorver, fazendo com que todo o “resto” se torne fezes.5

Nessas horas, a falta de alimentos saudáveis como as fibras, que são essenciais para o bom funcionamento intestinal, pode causar o cocô duro e a dificuldade de evacuar.3

2. Baixa hidratação

A água é indispensável para um bom trânsito intestinal, além de “hidratar” as fibras, ajudando na formação das fezes e melhorando sua textura.6 

Por isso, outro motivo da sua dificuldade de fazer cocô pode ser a baixa hidratação.3 

Ou seja, você não está bebendo líquido o suficiente para que as fezes fiquem mais macias e não seja tão difícil eliminá-las.

3. Sedentarismo

A falta de movimento afeta também o intestino, sabia? Essa pode ser, inclusive, uma das razões para o cocô duro.3

Quanto mais “parado” o seu corpo fica, menos o seu intestino trabalha. O resultado é um trânsito intestinal lento, contribuindo para a constipação.¹

Por isso, o sedentarismo pode ser um dos motivos3, afinal, a baixa movimentação pode fazer com que as fezes passem mais tempo que o necessário no intestino grosso (onde o organismo absorve água das fezes), e a perda excessiva da água leva ao ressecamento.

Isso, infelizmente, inclui pessoas com dificuldades de locomoção, as quais, muitas vezes, não podem ou têm dificuldade em se exercitar. Nesses casos, é ainda mais importante investir na hidratação e na boa alimentação.1,3

4. Doenças e condições médicas

A constipação intestinal pode ser causada por hábitos alimentares e comportamentais, como os citados acima, e também por condições médicas.3

Nesse caso, esse quadro é chamado de constipação secundária, que é quando a dificuldade de evacuar está relacionada com doenças, medicações, etc.3

Dessa forma, se você é uma pessoa que se alimenta bem, bebe água e é ativa fisicamente, vale a pena investigar se o cocô duro não é resultado de uma condição de saúde.3

Cocô muito duro: o que fazer?

Agora que você sabe o que pode causar a dificuldade de fazer cocô, já sabe também o que fazer para evitar o cocô duro e ressecado, não é?

Basicamente, para melhorar a textura das suas fezes e tornar as idas ao banheiro mais tranquilas e frequentes, você pode:

  1. Aumentar o consumo de fibras;3
  2. Eliminar alimentos gordurosos, açucarados e processados do cardápio;3
  3. Aumentar o consumo diário de água;3
  4. Praticar exercícios físicos e automassagem para estimular as movimentações intestinais;3
  5. Respeitar a vontade de ir ao banheiro, pois adiar a evacuação pode deixar as fezes mais endurecidas.3

O que tomar para o cocô duro sair?

Ao enfrentar dificuldade para defecar, o primeiro pensamento pode ser partir para a automedicação, usando os laxantes para aliviar.

De fato, a função do laxante é facilitar a evacuação, seja estimulando contrações intestinais ou contribuindo para a formação do bolo fecal.7

No entanto, ele não deve ser o primeiro caminho para tratar constipações, mas uma solução complementar que será associada a mudanças alimentares e comportamentais.7

Além disso, seu uso só deve ser feito caso haja orientação médica.

Então, o ideal é investir em uma alimentação com maior teor de fibras e aumentar a hidratação.3 Em alguns casos, tomar suplementos alimentares de fibra pode ajudar a chegar na quantidade ideal para o funcionamento intestinal.

Criança com cocô muito duro: e agora?

A constipação intestinal infantil é uma das maiores queixas nos consultórios médicos, motivando 3% dos atendimentos pediátricos e 25% das consultas de gastroenterologia pediátrica.8

Então, como se pode imaginar, é muito comum que os pais se deparem com a criança fazendo cocô duro e enfrentando a prisão de ventre.

Para tratar os sintomas, vale o mesmo que para os adultos: melhorar a alimentação e a hidratação. Também é essencial incentivar a criança a ir ao banheiro assim que ela sentir vontade.3,8

Nesse caso, para os pequenos, a medicação sem orientação profissional não pode ser uma alternativa. Então, ao perceber que a dificuldade de evacuar está persistente, o melhor a fazer é buscar por atendimento médico.

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Referências
  1. Longstreth GF, Thompson WG, Chey WD, Houghton LA, Mearin F, Spiller RC. Functional bowel disorders. Gastroenterology. 2006 Apr;130 (5):1480-91. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16678561/. Acesso em maio/2022.


  2. Heaton KW, Radvan J, Cripps H, Mountford RA, Braddon FEM, Hughes AO. Defecation frequency and timing, and stool form in the general population: a prospective study.Gut, 1992, 33, 818-824. Disponível em https://gut.bmj.com/content/gutjnl/33/6/818.full.pdf. Acesso em maio/2022.


  3. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Constipação. Disponível em https://sbcp.org.br/arquivo/constipacao/. Acesso em maio/2022.


  4. Rose, C et al. “The Characterization of Feces and Urine: A Review of the Literature to Inform Advanced Treatment Technology.” Critical reviews in environmental science and technology vol. 45,17 (2015): 1827-1879. Acesso em maio/2022.

  5. Narula N, Wong ECL, Dehghan M, et al. Association of ultra-processed food intake with risk of inflammatory bowel disease: prospective cohort study. BMJ. 2021;374:n1554. Acesso em maio/2022.

  6. Arnaud MJ. Mild dehydration: a risk factor of constipation?. Eur J Clin Nutr. 2003;57 Suppl 2:S88-S95. Acesso em maio/2022.

  7. National Health Service (NHS). Laxatives. Disponível em https://www.nhs.uk/conditions/laxatives/. Acesso em maio/2022.


  8. Baker SS, Liptak GS, Colletti RB, et al. Constipation in infants and children: evaluation and treatment. A medical position statement of the North American Society for Pediatric Gastroenterology and Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 1999;29(5):612-626. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10554136/. Acesso em maio/2022.