Colite intestinal: tipos, causas, sintomas e como tratar

Entre as doenças que afetam o sistema gastrointestinal e podem provocar sintomas bastante desagradáveis, a colite intestinal é uma que se destaca. ¹

Essa é uma condição crônica que pode causar desde dor, diarreia e febre até a perda de parte do intestino, dependendo da gravidade do quadro. ¹

Por mais que não tenha cura, os episódios de crise da colite podem ser controlados e evitados com as abordagens adequadas. ¹

Quer saber como é o tratamento para essa doença, os tipos e os seus principais sinais? Então, continue com a gente até o final. Boa leitura!

O que é colite intestinal?

Colite é o nome da inflamação que afeta o cólon, a maior parte do intestino grosso. Sua causa pode ser diferente em cada tipo de colite, e os sintomas variam de pessoa para pessoa. Porém, em todo caso, o problema precisa de tratamento adequado porque pode interferir na qualidade de vida. ¹

Tipos de colites

Retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa ou colite ulcerativa é considerada uma doença inflamatória intestinal (DII), assim como a Doença de Crohn. ²

Sua causa é indefinida, mas estudos indicam uma relação entre a doença e fatores hereditários e respostas imunológicas intestinais exageradas. ²

Uma característica da retocolite é a presença de úlceras (com perfuração ou erosão) no intestino. ²

Infelizmente, esse tipo de colite não possui cura. No entanto, o tratamento da retocolite é importante para controlar a inflamação e os sintomas dolorosos da doença. ²

Além disso, contribui para a manutenção da saúde intestinal, já que esse tipo está associado ao aumento do risco de câncer de cólon. ²

Leia também: Sintomas de inflamação no intestino

Colite isquêmica

Outro tipo de colite intestinal é a isquêmica. ³

Essa doença é comum na população mais velha, que normalmente possui comorbidades subjacentes, mas também pode aparecer em pessoas mais jovens. ³

Apesar de múltiplas causas serem associadas a esse tipo de colite, a explicação mais comum é a redução do fluxo sanguíneo no intestino, o que pode provocar lesão no cólon (desde inflamações e lesões superficiais até necrose total). ³

Na maioria dos casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária, em conjunto com a administração intravenosa de medicamentos. ³

Colite pseudomembranosa

A colite pseudomembranosa é uma inflamação grave no revestimento interno do intestino grosso. 4

Sua causa mais comum é a infecção por Clostridium difficile, um tipo de bactéria que pode crescer excessivamente no organismo após o uso de antibióticos, medicamentos quimioterápicos e envenenamento por metais pesados. 4

Diverticulite

A diverticulite é outra condição inflamatória que também pode ser considerada uma colite intestinal. 5

Sua principal característica é a presença de divertículos, pequenas saliências ou bolsas que se projetam para fora das camadas musculares externas do intestino. 5

Fonte: Manual MSD 5

Embora possa acontecer com pessoas de qualquer idade, a doença é mais comum após os 40 anos, sendo um quadro mais grave em idosos. 5

Em geral, a diverticulite é tratada em casa, com repouso e uso de antibióticos. Casos mais graves podem exigir internação para cuidados especializados e a drenagem dos abscessos. 5

Principais sintomas de colite intestinal

Como existem diferentes tipos de colite intestinal, você pode imaginar que os sintomas também sejam diferentes ¹, certo?

Porém, determinados sinais da doença são comuns em pacientes com qualquer tipo de colite, e podem ser um indício de que é hora de procurar um médico para receber um diagnóstico.

Por exemplo: 1,2

  • Quadros de diarreia (às vezes, com mais de 10 evacuações por dia);
  • Tenesmo e urgência para fazer cocô;
  • Dor abdominal;
  • Febre;
  • Cansaço;
  • Perda de peso;
  • Sangue e muco nas fezes.

Tratamentos mais indicados para colite intestinal

Os tratamentos para colite intestinal são variados e podem incluir medicamentos, suplementos alimentares, procedimentos cirúrgicos, entre outros. Tudo depende da gravidade da doença e do tipo de colite diagnosticada. ¹

Abaixo, entenda um pouco mais sobre as possíveis abordagens.

Medicamentos

Determinados casos podem exigir um tratamento medicamentoso, que pode ser administrado por via oral ou venosa. Entre os remédios mais usados, estão: 1,2

  • Antibióticos;
  • Anti-inflamatórios;
  • Imunomoduladores;
  • Corticosteroides.

Suplementos alimentares

Algumas pessoas diagnosticadas com colite precisam suplementar vitaminas e minerais. ²

Esse é o caso de quem sofre com anemia, devido à perda de sangue nas fezes, e precisa suplementar ferro.  ²

Já pessoas com colite ulcerativa podem precisar de suplementos de cálcio e vitamina D. ²

Essa indicação é feita por duas razões: primeiro, porque esses nutrientes contribuem para a saúde. Segundo, porque quando a inflamação está ativa e grave, a absorção dos nutrientes pode ser prejudicada. ²

Cirurgia

Quadros mais graves de colite podem exigir intervenção cirúrgica para retirar uma parte ou todo o cólon. Muitas vezes, o procedimento é feito de emergência. 2-5

Normalmente, essa abordagem é realizada em pacientes com peritonite (inflamação dos órgãos digestivos devido à infecção ou perfuração) ou sepse (infecção generalizada).  2-5

Cuidados importantes para a saúde do intestino  

Agora você sabe as principais informações sobre a colite intestinal.

Por mais que alguns estudos relacionem as doenças intestinais a fatores genéticos e alterações no sistema imunológico, uma forma de evitar alterações desagradáveis é intensificar o cuidado com o intestino.

E nós, como uma marca especialista em saúde intestinal, temos dicas relevantes para o seu dia a dia 6. Confira:

  • Melhore sua alimentação: alimentos pobres em nutrientes e ricos em açúcares, gordura e sódio podem transformar seu intestino em um ambiente ruim para as bactérias benéficas, enquanto favorece o crescimento de microrganismos nocivos para a saúde. 6
  • Aumente o consumo de fibras: as fibras são reguladores intestinais, ou seja, ajudam o sistema digestivo a funcionar adequadamente. Além disso, são importantes para a formação das fezes e para o equilíbrio da flora intestinal. 6
  • Diminua o uso de antibióticos: em alguns casos não dá para evitar, é claro. Mas, se você tem o hábito de se automedicar e tomar antibióticos frequentemente, é hora de parar. Os antibióticos não conseguem identificar quais são as bactérias ruins e quais são boas, e acaba afetando todas, o que pode provocar um desequilíbrio do intestino. 6
  • Consuma probióticos regularmente: os probióticos são microrganismos vivos que ajudam a manter a harmonia entre as bactérias boas e ruins no intestino. Esses suplementos auxiliam a repor bactérias benéficas perdidas por algum motivo. 6

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Referências
  1. 1. Azer SA, Sun Y. Colitis [Internet]. PubMed. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK541037/ Acesso em agosto/2024.


  2. 2. Walfish AE, Antonio R. Colite ulcerativa [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Manuais MSD; 2022. Disponível em https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-digestivos/doenças-intestinais-inflamatórias-dii/colite-ulcerativa Acesso em agosto/2024.


  3. 3. Hernandez III L, FitzGerald J. Ischemic Colitis. Clinics in Colon and Rectal Surgery [Internet]. 2015 May 25;28(02):093–8. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4442720/ Acesso em agosto/2024.


  4. 4. Salen P, Stankewicz HA. Pseudomembranous Colitis [Internet]. PubMed. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470319/ Acesso em agosto/2024.


  5. 5. Baum JA, Antonio R. Diverticulite [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Manuais MSD; 2020. Disponível em https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-digestivos/doença-diverticular/diverticulite Acesso em agosto/2024.


  6. 6. Bischoff SC, Barbara G, Buurman W, Ockhuizen T, Schulzke J-D, Serino M, et al. Intestinal permeability – a new target for disease prevention and therapy. BMC Gastroenterology [Internet]. 2014 Nov 18;14(1). Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4253991 . Acesso em agosto/2024.


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